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Entrevista a José Manuel Álvarez

Como começou o projecto Empty Leg?

Empty Leg nasceu há 24 anos num pequeno apartamento de Palma. Foi uma etapa realmente apaixonante da minha vida, decidi deixar o meu trabalho para fazer o que mais gostava: fretar aviões. Os meus colegas olhavam-me e muitos deles perguntavam: “Estás seguro do que vais fazer?” ao que eu, claramente respondia “Muito seguro, vou montar uma empresa na sala de jantar da minha casa” (ri). E assim comecei. A tarefa consistia em perguntar  às companhias aéreas se desejavam comercializar os seus voos posicionais e às agências se precisavam de um avião. Basicamente, o meu dia-a-dia era enviar faxes, um atrás de outro, dizendo às pessoas: “Se precisas de um avião, eu posso-te encontrar um”. Gostava muito do que fazia e nunca tive a sensação de que fosse um trabalho porque para mim, francamente nunca o considerei como tal. Passado uns meses, precisei de ajuda. Já conhecia a Pilar, a chamei-a para lhe falar de meu projecto; ela foi a primeira pessoa a entrar para a Empty Leg. 

Como foram os primeiros tempos da Empty Leg?

Em 1993 a figura do broker aéreo quase não existia e, na realidade, fomos pioneiros no nosso sector. Realizamos três grandes acções que acredito terem sido fundamentais: primeiro começamos a nossa actividade comercializando Empty Legs de companhias aéreas e actuávamos como intermediários entre elas e as agências de viagens oferecendo um produto nesse momento inovador para o sector. Em segundo lugar, especializámo-nos na consolidação de voos, isto é, oferecíamos aos tour operadores europeus um produto muito específico e atractivo em determinadas temporadas que eles comercializavam com facilidade.  Em terceiro e último lugar, especializámo-nos em voos ACMI, instalando-nos inclusive nos escritórios dos nossos clientes; passo a passo começamos a fazer uma infinidade de voos sub-charter e aprendemos muitíssimo. Nessa altura o nosso serviço já era H24. Foi realmente divertido, quando fazemos o que realmente gostamos, não importa a quantidade de trabalho que nos dá porque, na realidade, não o é.  

 

Como foi a expansão da Empty Leg?

O crescimento foi um processo muito natural, o negócio aumentou de volume progressivamente graças a um grande trabalho de equipa. Se tiver que nomear uma virtude que nos defina e nos definiu sempre, esta seria a humildade e, não queria parecer pretensioso com o que vou dizer mas as coisas são como são: fazíamos e continuamos a fazer muito bem nosso trabalho. O nosso desempenho era perfeito e o boca-a-boca fez o resto. Assim foi crescendo a Empty Leg Espanha e a equipa com ela, o escritório mudou-se de minha casa para o escritório que temos actualmente. Por outro lado, pudemos igualmente iniciar a nossa actividade em Portugal graças ao amplo conhecimento que a Licelia Ferreira tem do sector, e começámos a oferecer ao mercado de língua portuguesa os nossos serviços de forma bem mais próxima. Não me posso sentir mais orgulhoso da minha gente, continuamos a fazer nosso trabalho com o mesmo entusiasmo com que começamos. O envolvimento de toda a equipa, o alto grau de profissionalismo e o entusiasmo de trabalhar no que realmente gostamos continua a ser o que define a equipa da Empty Leg.

Porquê agora uma mudança de imagem da Empty Leg?

Considero que a imagem de qualquer empresa deve corresponder à sua personalidade e aos seus valores. Tínhamos lançado a nossa última página web há 13 anos e a modernização da nossa imagem corporativa e website era uma tarefa muito necessária. Estou muito orgulhoso do resultado, tem sido um trabalho exaustivo que se prolongou durante meses e se realizou com o máximo cuidado e detalhe.  Sabemos quais são as vantagens que os clientes e os fornecedores encontram em nós e, o nosso dever é reflectir isso na nossa imagem.

Também és fundador e Presidente da companhia aérea Privilege Style.

Sim. A Privilege Style nasceu como consequência da grande procura de voos chárter que existe no mercado. Actualmente temos uma frota de dois Boeing 757, um Boeing 767 e um Boeing 777.

 

Como vês a Empty Leg no futuro?

Com entusiasmo, com vontade de continuar a crescer e trabalhar no que nos apaixona: fretar o teu voo.  

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