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IATA em crescimento imparável com nova sede em Madrid

“A aviação é o negócio da liberdade"

Lembra-se do emblema azul impresso nos bilhetes de avião que dizia “IATA”? Trata-se da Associação Internacional do Transporte Aéreo (International Air Transport Association).

Citando a entidade espanhola gestora dos serviços de navegação aérea ENAIRE,  “a aviação é um fenómeno que ultrapassa as fronteiras dos Estados pelo que se torna necessária a existência de acordos e critérios comuns para o desenvolvimento e a execução dos serviços aéreos internacionais, motivo pelo qual se criaram por um lado órgãos de regulação e, por outro, instituições e associações como a IATA.
 

A IATA representa fundamentalmente as companhias de linhas aéreas. Foi fundada em La Habana (Cuba) em 1945, com 57 membros de 31 países e sob o sugestivo lema de “beneficiar os consumidores de todo o mundo”. Esta associação promove a cooperação para a segurança, a fiabilidade, a confiança, a economia e a rentabilidade do transporte aéreo servindo a indústria da aviação em geral. Seguindo esse espírito que originou a sua fundação, o seu CEO até 2016, Tony Tyler, definia a aviação como uma “força para o bem”.

Alexandre de Juniac: “A aviação é o negócio da liberdade: relaciona as pessoas a la gente, enriquece as mentes, cria sinergia  entre as economias, entrega bens e mostra o mundo aos viajantes."

Não se trata apenas de palavras bonitas. Com efeito, a IATA leva a cabo e intervém em diversas funções: auditar a segurança (safety); prevenir o tráfico de pessoas no transporte aéreo; analizar a conveniência do uso de novas tecnologias, como o Blockchain; assessorar no desenvolvimento de novas infraestruturas aeroportuarias e na eleição do modelo económico para a modernização do controlo do tráfego aéreo; e proteger a indústria de derrapagens financeiras do seu capital frente a outros gastos estatais.

 A historia da IATA tem sido parte integrante na evolução do transporte aéreo. Desde os anos 40, quando a aviónica e as telecomunicações mudaram a navegação e se criaram padrões de separação entre aviões e vias aéreas (as “estradas aéreas”), a IATA desenvolveu políticas de proteção do meio ambiente sobre ruído e emissões e colaborou na definição dos requisitos para as terminais dos aeropuertos, em formação médica das tripulações de voo, em infraestruturas para passageiros com necessidades especiais, na “facilitação” como conceito de segurança que pretende o fluxo fluido de passageiros mantendo a segurança e a prevenção de fraude nos bilhetes. Tudo isso foi assistido ou impulsionado pelas preocupações e objeções legais dos membros da IATA e acabou por beneficiar todo o sector.

O recente ambiente de prejuízos revitalizou o papel desta associacão. A IATA centrou-se na sua função de auditora de excelência e conseguiu simplificar e digitalizar a emissão bilhetes. Desenvolveu uma política completa para o transporte de mercadorias perigosas, que antes estavam proibidas, atribuída ao setor aéreo, assim como de animais; e intensificou esforços para defender os lucros das companhias de linhas aéreas que ficavam bloqueadas pelo banco central do país em que se encontram. O resultado foi a redução de custos até voltar a equilibrar a balança e, de acordo com as palavras de Rafael Schvartzman, vicepresidente regional para a Europa da IATA, um crescimento atual “imparável”.

 

Madrid foi a cidade elegida para albergar o novo centro global de operações da IATA e geri-las desde a Torre Europa,o edifício mais inteligente de Espanha. As 280 companhias de linhas aéreas de 120 países que representa na actualidade constituem  83% do tráfico aéreo global, o que pressupõe 315 milhões de bilhetes de avião e se traduz em 125.000 milhões de euros. A capital de Espanha já dirigia a região europeia passando agora a gerir também as regiões da América do Norte, América Latina, África, Médio Oriente e parte da Ásia com especialistas em aeroportos, transporte, segurança aérea, operações de voo e finanças, controlando 50.000 agências de viagem e operadores do transporte aéreo. A IATA declara que agradece a cooperação do Governo de Espanha, que a cidade atrai talento internacional e faz com que Madrid se converta num centro de operações importante para a aviação.

Video IATAtv, Youtube. Business of Freedom

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